Tudo à seu tempo. Nascer, crescer e florescer. Aprender com a vida, com o tempo e principalmente com os erros, os deslizes, as gafes, os tropeços, os medos, e.......que medos!!!!medo do tempo que passa, do tempo que não volta. Medo do tempo que não passa, medo das horas incertas......das incertezas, medo do próprio medo........medo de ter medo.....medo de perder o medo!!!!!!!!!
Às vezes somos pássaros e saimos por aí, decobrindo horizontes, aventurando-se no desconhecido, sentindo-se livres, sem limites, noutros nos sentimos árvores, acho que mais árvore do que pássaro. Enraizados, desejo do mesmo, do estável, do certo. A gente esquece que o certo, o que se repete, o que não tem erro é rotina. Rotina......é como se a gente sempre quisesse surfar na piscina, daquelas que podemos desligar bastando apertar um botão. Medo do mar vida, das ondas vivas em nós, não aprendemos surfar nunca. Precipitamos no precipicio, e não aprendemos a voar. A vida é movimento, mesmo as arvores balançam com o vento. Vida é assombro, é desconhecimento, é surpresa. O que fazer? Não sei, mas parafraseio o Grande escritor e poeta Caio Fernando de Abreu e repito sempre para mim mesma, quando penso nisso tudo "que seja doce" e acrescento: "que seja bom e que seja leve" Uma leveza doce e sustentável. Discordando de Milam Kundera, nada é insustentavel na vida.
Surfar com a vida, é o que repito todos os dias, e ha dias em que o mar ta bravo, mas ha dias em que o mar ta bom, se calmo de mais é rotina, é areia, é praia, nem turbulento nem manso de mais, mas a graça é a surpresa, pois não ha um dia exato, o que é previsivel cai na rotina, não........não tenho desavenças com a rotina, reconheço que existem rotinas boas e que não cansam, como diria Elisa Lucinda, beijo na boca, por do sol, colo de mãe, rotinas, e das boas.
